Anarquismo

Influências, Greves, Revoltas e Revoluções

São 150 anos de História em todos os continentes do Globo Terrestre. Presente nos campos e nas cidades. Nas fábricas e nas fazendas. Organizados em Sindicatos, Associações, Coletivos, Frentes, Agrupamentos, Federações, Confederações. São crianças, homens, mulheres, pessoas. São Todos, Todas e Todes filhos da Classe Trabalhadora. É o expoente ideológico que mais se aproxima dos anseios podo povo oprimido nos piquetes, sabotagens, greves, ocupações, revoltas, insurgências e revoluções; da população dominada em todo o mundo em marcha contra a dominação. É também, entre os expoentes, o mais apagado, vilipendiado, silenciado e esquecido pelos historiadores, cientistas sociais, cientistas políticos, filósofos, antropólogos, etc., sejam eles, os que correm para impregnar nossas vidas com seus cultos, ritos e heróis nacionais, sejam aqueles que “em nome dos de baixo” corroboram com o apagamento histórico “dos de baixo”, construindo a ideia socialista no guarda-chuva de uma seita ideologizada por um Partido.


São várias as influências do Anarquismo na luta pela Revolução Social - não entraremos em seus pormenores - , mas, dentre elas,  evidenciamos: a “Revolta de Haymarket”, de 1886, em Chicago, nos EUA, inflamada pela Federação dos Sindicatos Organizados do Trabalhado e do Comércio;  a “Revolução Mexicana”, que se desenvolveu entre 1910 e 1917 no México, potencializada pelas forças do Partido Liberal e do Exército Zapatista Libertador do Sul; a “Greve Geral” de 1917 e a “Insurreição Anarquista” de 1918, movidas por todo o território ocupado pelo Estado brasileiro, principalmente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, através dos milhares de sindicatos espalhados pelas capitais e interiores de todos os estados, inseridos, num geral da Confederação Operárias Brasileira (costureiras, padeiras, tipógrafos, lavadeiras, ladrilheiros, sapateiros, professores, operários, etc);  a “Revolução Ucraniana” ou “Revolução Makhnovista” se desenvolve entre 1919 e 1921 na região de Hulyaipole na Ucrânia, durante a Guerra Civil Russa e a própria Revolução Russa, organizada militarmente pelo Exército Insurgente Makhnovista; a “Revolução da Manchúria” ou “Comuna de Shimin” estimulada pela Federação Anarquista Coreana entre 1929 e 1931;  a ’Revolução Espanhola“ no contexto da Guerra Civil Espanhola, entre de 1936 e 1939, organizada pela Confederação Nacional do Trabalho e pela Federação Anarquista Ibérica;  e, atualmente, a “Revolução de Rojava” ou “Revolução Curda” que se desenvolve desde 2012 (e bem antes disso) no Curdistão por meio do Partido dos Trabalhadores do Curdistão, das Unidades de Proteção Popular e Unidas de Proteção Feminina.


“Porque nenhuma fronteira do mundo pode barrar a Revolução Social”


Inspiração: Curso de Teoria e História do Anarquismo ministrado pelo Instituto de Teoria e História Anarquista (ITHA)


Conteúdo audiovisual: https://kolektiva.media/w/g9cmXBcJWb5unvdqeWxYUS


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