Revoluções Anarquistas: Manchúria - 1929 - 1932

Fragmento da 'Declaração da Revolução Coreana" (1923) -, presente no livro "A Revolução Anarquista na Manchúria - (1929 - 1932)" de Emilio Crisi. Documento escrito por Shin Chae-Ho em 1923, após o Movimento de Primeiro de Março de 1919. A 'Declaração da Revolução Coreana' (1923)' serviu como base, três anos depois (1926), para a formação da Liga Anarquista do Leste (que reunia dezenas de anarquistas de diversos países, como China, Taiwan, Vietnam, Indonésia, China, Coreia, Japão, etc.); e seis anos depois (1929), como inspiração para ocupação e desenvolvimento da região autônoma na Manchúria (Coréia) conhecida como 'Comuna de Shimin' entre 1929 e 1932. Este processo Revolucionário teve como principais articuladoras as organizações que se formam no período entre 1926 e 1929, que antecede a intitulada "A Revolução Anarquista da Manchúria", como principais a Federação Anarquista da Coreia (FACM) e a Associação do Povo Coreano na Manchúria (APCM). O fim do processo Revolucionário, se deu, em 1932, devido a ataques diretos, sabotagem, assassinatos, boicotes, perseguições, intimidações, incêndios, sequestros, etc. por parte dos Stalinistas Coreanos apoiados pela URSS e o Partido Comunista da China pelo norte e pela pelas Tropas Nacionalistas da Burguesia Japonesa pelo sul.

“As Massas são o quartel-general da nossa revolução. A violência é a única arma da nossa revolução […] Vamos com as massas e vamos caminhar da mão dadas com as massas […] Com implacável violência-assassinato, destruição e revolta, derrubaremos o domínio do ladrão do Japão […] Transformar todos os sistemas absurdos de nossas vidas; construir uma Coréia ideal, em que um ser Humano não possa Oprimir o outro e que uma sociedade não possa explorar a outra […].” - (Declaração da Revolução Coreana - Shin Chae-Ho - 1923)




Inspiração: livro ’ A Revolução Anarquista na Manchúria (1929 - 1932), de Emilio Crisi.

Música: Piano (freeuse)


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“Porque nenhuma fronteira do mundo pode barra r a Revolução Social.”


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